Saturday, September 29, 2007

MONITOR CAMPISTA - 28 de Setembro

Categoria está em busca da efetivação

Sem reconhecimento profissional, um grupo de animadores culturais que atuam em escolas da rede estadual se reuniu na manhã de ontem na Casa de Cultura Vila Maria com representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) e da Uenf para discutir a efetivação. Um dos grandes desafios da categoria é a regulamentação efetiva da profissão.
Remanescente do grupo criado em 1980 pelo sociólogo Darcy Ribeiro, Armando Pereira Ribeiro informou que é o único animador formado nessa época que ainda está em atividade. Seu salário mensal para trabalhar no Ciep do Parque São Jorge é de R$ 300,00. Ele informou que sem data prevista o Estado libera um abono de R$ 300,00. “Nada mais que merecido nós termos a nossa situação reconhecida. Carregamos essa amargura há anos”.
Segundo a pesquisadora do Centro de Ciências do Homem da Uenf, Adélia Miglievich, a Secretaria Estadual de Educação reconhece a importância do animador cultural como categoria da educação, mas no aspecto legal os profissionais não têm seus direitos assegurados.
Adélia explicou que a situação dos animadores culturais é tema de um projeto de extensão que reconhece a questão como uma luta política. “Sem animação, duvidamos da escola como formadora de opinião e personalidade”. A reunião contou com as presenças do coordenador estadual do Sepe, Ricardo Fonseca e com a diretora regional, Graciente Nunes, que informou que já existe uma ação na Justiça recorrendo aos direitos da categoria, que é reconhecida como cargo de confiança. Dos 1.500 profissionais existentes no Estado na ocasião da criação do cargo, somente 500 estão na ativa. No final do ano, a categoria vai promover um foro para discutir seus direitos
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