Poesia da Exposição Ruínas /Animadores Culturais do Liceu - 1998
RUÍNAS DA USINA
Decadente igreja que lateja sobre as pedras catedráticas da Usina.
Oxidante pó que nos desfaz em seres humanos podres,
acalentados pela incosciente província generalizada.
Congestionante fumaça que cega os olhos, nos impedindo de ser o provável.
Sustentáculo obstáculo de labirintos infernais.
Desapaixonante estado de mim mesmo,
chegar a esta conclusão pobre de ver o mundo,
apocalíptica em meio aos ratos vereáticos da cidade.
Cuspo em seu rosto desfigurado.
Senhores e Senhoras
Ninguém até hoje sabe porque os importunados escravos não quiseram beber o sangue dos senhores do engenho.
Vai ver é porque eles prefeririam comer porcos mal passados
Porcos, verdadeiros porcos
eles se vestiam de eximine espécime
mas ao contrário do que é visto mantinham a sujeira depositada em seus poros capitalistas,
sem querer subjulga-los ao mais horrível que se destilava na época.
Rudolf Rotchild
Decadente igreja que lateja sobre as pedras catedráticas da Usina.
Oxidante pó que nos desfaz em seres humanos podres,
acalentados pela incosciente província generalizada.
Congestionante fumaça que cega os olhos, nos impedindo de ser o provável.
Sustentáculo obstáculo de labirintos infernais.
Desapaixonante estado de mim mesmo,
chegar a esta conclusão pobre de ver o mundo,
apocalíptica em meio aos ratos vereáticos da cidade.
Cuspo em seu rosto desfigurado.
Senhores e Senhoras
Ninguém até hoje sabe porque os importunados escravos não quiseram beber o sangue dos senhores do engenho.
Vai ver é porque eles prefeririam comer porcos mal passados
Porcos, verdadeiros porcos
eles se vestiam de eximine espécime
mas ao contrário do que é visto mantinham a sujeira depositada em seus poros capitalistas,
sem querer subjulga-los ao mais horrível que se destilava na época.
Rudolf Rotchild
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